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A terceira coluna a sustentar a obra da Criação é a Lei da Gravidade. Assim como as outras duas, essa lei também perflui o ser humano por inteiro: corpo, alma e espírito (http://on.fb.me/1hpdomG).
A lei da gravitação descoberta por Newton constitui apenas um efeito mínimo reconhecido dessa monumental Lei da Gravidade, que não está circunscrita apenas aos corpos siderais materiais, mas efetiva-se em todos os planos e degraus da gigantesca Criação de Deus.
Em sentido amplo, esta lei faz com que, após o desenlace terreno, cada espírito humano ascenda ou desça às regiões a que pertence, segundo sua constituição anímica. Almas pesadas e sujas, carregadas de vícios e pendores, afundam após a morte para regiões igualmente densas e lúgubres, consentâneas com a constituição delas. Já almas leves e limpas, purificadas, preenchidas de verdadeiro amor ao próximo e alegria de viver, ascendem automaticamente para regiões mais luminosas. Espiritualmente, as pessoas podem ser leves ou pesadas, mesmo enquanto ainda trazem um corpo físico. A própria Terra será mais leve ou mais pesada dependendo do peso espiritual dos seres humanos que nela habitam…
O filósofo grego Platão (427 – 347 a.C.) já dizia que uma pessoa muito apegada ao mundo terreno ficava “pesada” após a morte, e não poderia mais ascender ao “mundo das ideias”, tendo de retornar à Terra para uma nova vida na matéria. Uma concepção muito acertada. Em contrapartida, quanto maior for o anseio do espírito humano que deixou a Terra pelas coisas elevadas e puras, tanto mais leve e resplandecente se tornará sua alma, fazendo-o ascender automaticamente ao local a que pertence segundo sua constituição.
Aqui na Terra, a Lei da Gravidade permite que pessoas de diferentes maturidades espirituais possam conviver estreitamente, coisa que não ocorre em nenhum outro lugar da Criação. Essa situação deve servir para nós como estímulo para um desenvolvimento espiritual contínuo, permanente, para que também alcancemos o patamar daqueles que reconhecemos como mais evoluídos. Um registro histórico dessa situação se deu por ocasião do florescimento do Império Inca, quando os povos circunjacentes pediam aos Incas para fazerem parte de seu Império, por reconhecerem claramente o modo de vida mais elevado daquele povo (http://on.fb.me/1DKecDf).
As três leis básicas que conservam a Criação – a Lei da Reciprocidade (http://on.fb.me/1fojJ8D), a Lei de Atração da Igual Espécie (http://on.fb.me/1IMhHLg) e a Lei da Gravidade – não atuam acaso separadamente, mas sim entrelaçadas umas nas outras. Não é possível, por exemplo, sermos atingidos por algum efeito retroativo ruim, por efeito da Lei da Reciprocidade, se já estivermos espiritualmente num patamar mais elevado, decorrente da Lei da Gravidade. Mas tampouco poderemos estar num patamar elevado se ainda nutrimos alguma atração por coisas baixas e más, porque tal situação é vedada pela Lei de Atração da Igual Espécie. Sentimos atração pelo que somos, recebemos de volta aquilo que fazemos, estamos no plano condizente com o que merecemos.
Conhecer as leis universais que sustentam e conduzem a obra do Criador, e procurar viver irrestritamente dentro delas, adaptando o pensar e o intuir ao que elas preconizam, constitui o mais vivo agradecimento que podemos outorgar ao Doador de toda a vida.
(Conheça as obras publicadas pela Ordem do Graal na Terra.
Acesse: http://bit.ly/18h6hxk.)