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A famosa Oração de Francisco, também conhecida como Oração da Paz, curiosamente, não é de autoria de Francisco de Assis como se imagina. Sua origem exata é desconhecida, mas alguns estudiosos sustentam que o autor seria um monge que teria vivido no norte da França, nos primeiros séculos do cristianismo.
O que se sabe ao certo é que a oração surgiu escrita, anonimamente, num boletim religioso em Paris, em 1912. Quatro anos depois, ela foi impressa em Roma num folheto cujo verso trazia a figura de São Francisco. Em virtude disso, a oração passou a ser atribuída ao frade italiano Francisco, que viveu na cidade de Assis.
O fato de a oração de Francisco não ser originariamente dele não é, porém, relevante, pois a beleza de sua mensagem atravessou o tempo como um dos poucos testemunhos não torcidos da verdadeira doutrina de Jesus, inspirando pessoas boas a se dedicarem em fazer apenas o bem em todas as situações.
A primeira parte da oração traduz o mais profundo amor ao próximo:
“Senhor, fazei-me instrumento de vossa paz.
Onde houver ódio, que eu leve o amor;
onde houver ofensa, que eu leve o perdão;
onde houver discórdia, que eu leve a união;
onde houver dúvida, que eu leve a fé.
Onde houver erro, que eu leve a verdade;
onde houver desespero, que eu leve a esperança;
onde houver tristeza, que eu leve a alegria;
onde houver trevas, que eu leve a luz.”
A segunda parte constitui uma das mais belas afirmações da Lei de Causa e Efeito, ou Lei da Reciprocidade (http://on.fb.me/1fojJ8D), vibrando no equilíbrio entre o dar e o receber:
“Ó Mestre, fazei com que eu procure mais
consolar que ser consolado;
compreender que ser compreendido;
amar que ser amado.
Pois é dando que se recebe,
é perdoando que se é perdoado,
e é morrendo que se vive para a vida eterna.”
(Conheça as obras publicadas pela Ordem do Graal na Terra. Acesse: http://bit.ly/18h6hxk).