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Quando Jesus disse que o ser humano teria de colher o que semeasse, estava transmitindo o funcionamento da lei da reciprocidade, ou lei de causa e efeito, de uma maneira absolutamente abrangente e condensada, que mais clara não poderia ser.
Tal lei, que atua tão inflexivelmente em relação às sementes produzidas pela natureza, a ponto de nem nos darmos conta dela, atua também com a mesma inflexibilidade, com a mesma segurança e implacabilidade em relação às sementes produzidas pelo próprio ser humano, que são suas intuições, seus pensamentos, suas palavras e suas ações.
Essas sementes também são plantadas num campo específico de cultivo, constituído de uma matéria mais fina do que a que compõe nosso mundo terrenal. Contudo, elas igualmente brotam lá naquele campo, também crescem e dão os frutos correspondentes, os quais então têm de ser colhidos por quem as semeou.
Uma semeadura má de matéria fina é como uma pedra amarrada com um fio elástico e presa à mão de uma pessoa, que a lança com maior ou menor força contra algo ou alguém. Atingindo ou não seu alvo, a pedra sempre retornará para a pessoa que a jogou, também com maior ou menor intensidade, dependendo da força com que foi lançada. A pessoa em questão pode representar a humanidade, um povo, uma comunidade, ou ainda o próprio ser humano individual.
A pedra representa o produto gerado pela vontade má: as intuições negativas, os maus pensamentos, as palavras maldosas e as ações erradas. O elástico, por sua vez, é absolutamente indestrutível, ele representa a atuação dessa incontornável Lei da Reciprocidade, ou Lei do Retorno (http://on.fb.me/1fojJ8D). Incontornável e infalível. Tão infalível ela é, que o apóstolo Paulo advertiu os Gálatas: “Não erreis: Deus não se deixa escarnecer, porque tudo o que o homem semear, isso também ele colherá!” (Gl6:7).
(Conheça as obras publicadas pela Ordem do Graal na Terra. Acesse: http://bit.ly/18h6hxk).