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“Nenhuma pena passará da pessoa do condenado.”
Essa sentença está no artigo 5º da Constituição Federal do Brasil. É uma diretriz tão incrivelmente óbvia, que causa espanto ver que alguém se deu ao trabalho em deixá-la registrada por escrito na lei maior do país. Pois quem acharia justo, quem acharia razoável, um inocente pagar por um crime que não cometeu? Ninguém neste mundo, seguramente.
No entanto, em relação à morte de Jesus, aceita-se essa concepção sem maiores reflexões. Alega-se que o onipotente Criador tenha enviado Seu Filho à Terra com a deliberada intenção de que fosse crucificado, para assim expiar o pecado de toda a humanidade.
A presunção humana desconhece quaisquer limites. É o melhor parâmetro para se tentar entender a noção de infinito. Jesus não veio à Terra absolutamente com a intenção de se deixar assassinar. E tampouco essa morte violenta pôde livrar a humanidade do que quer que fosse. Muito, mas muito pelo contrário.
A morte de Jesus foi um crime hediondo, um crime bárbaro. E tão pavoroso, por tratar-se do Filho de Deus, que só mesmo uma humanidade totalmente enrijecida na alma seria capaz de consumá-lo. E assim essa humanidade, que já vinha pecando abertamente contra seu Criador há milênios, com o assassinato de Seu Filho sobrecarregou-se com uma culpa cuja amplitude ela por certo não pode conceber.
A missão de Jesus consistiu em oferecer a possibilidade de salvação a todos quanto aceitassem e seguissem a sua Palavra (http://on.fb.me/1MmYdOe). Apenas isso. No cumprimento da Palavra, isto é, na obediência irrestrita aos ensinamentos transmitidos, o ser humano poderia encontrar a salvação. Mas somente assim. Nunca pelo assassinato do Portador dessa Palavra!
Os seres humanos assassinaram o Filho de Deus, que veio trazer-lhes a possibilidade de salvação através da Palavra. Essa é a verdade. E o peso dessa culpa descomunal recai integralmente agora, na época do Juízo, sobre a humanidade, que com o ato da crucificação colocou-se resolutamente ao lado de Lúcifer, iludida pela mentira do sacrifício expiatório de Cristo.
Não é preciso ser profeta para imaginar o que nos aguarda agora, por efeito da indesviável Lei da Reciprocidade (http://on.fb.me/1fojJ8D).
(Conheça as obras publicadas pela Ordem do Graal na Terra.
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