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Num de seus muitos embates com os fariseus, Jesus os repreendeu severamente dizendo que eles “coavam o mosquito e engoliam o camelo” (Mt23:24).
Eles, os fariseus, estavam sempre ocupados e preocupados com as minúcias da lei mosaica, esforçando-se em seguir fielmente todos os preceitos exteriores dela, estabelecidos por eles próprios. No entanto, o principal, que era a legítima devoção para com o Criador e o amor abnegado aos semelhantes, não encontrava eco dentro deles. Em seu lugar colocavam a hipocrisia e a vaidade, julgando-se muito superiores a quem não obedecia as particularidades da lei como eles.
Os fariseus eram extremamente cuidadosos em coar os mosquitinhos que surgiam das interpretações que eles mesmos faziam de sua religião, porém engoliam sem pestanejar os grandes camelos da presunção e da prepotência, hostis aos Dez Mandamentos transmitidos por Moisés.
Fariseus como os da época de Jesus existem hoje em profusão, não somente nas religiões, mas também nas muitas profissões e, a bem dizer, em quase todas as atividades humanas.
É preciso evitá-los e, principalmente, manter rigorosa vigilância sobre nós mesmos, porque também o farisaísmo é um modo de vida errado composto de vários níveis. No início, nos estágios iniciais, ele nem é bem percebido, e é justamente aí que mora o perigo. Como estamos todos dentro de um processo de enrijecimento contínuo de conceitos e valores (http://on.fb.me/1VPtrSg), podemos facilmente agir como pequenos fariseus sem nos darmos conta disso.
O verdadeiro amor ao próximo não derruba nem oprime ninguém, nem com atos nem com palavras. Ao contrário, reconhece os valores adormecidos no semelhante e cuida de despertá-los e de vivificá-los, mesmo que, para isso, tenha de ser mais incisivo (http://on.fb.me/1Nutdv2). E assim também o auxilia a galgar, com suas próprias capacitações, a escada do desenvolvimento espiritual.
(Conheça as obras publicadas pela Ordem do Graal na Terra. Acesse: http://bit.ly/18h6hxk.)