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A tecnologia de hoje parece quase milagrosa quando comparada com a de algumas poucas décadas. Se a comparação recuar para um século, então a designação “quase milagrosa” seria mais adequadamente substituída por “coisa de ficção científica”…
O progresso técnico avançou extraordinariamente nos últimos tempos e trouxe facilidades e comodidades até há pouco inimagináveis. Avançou e continuará avançando, porque o raciocínio encontra-se nele como em casa. A técnica constitui o campo em que o raciocínio pode e deve desenvolver-se; na técnica está a sua influência mais salutar, seu verdadeiro papel e os benefícios que produz.
A técnica torna a vida na matéria mais fácil e confortável, porém não faz ninguém mais feliz, porque felicidade está vinculada à movimentação do espírito, ao progresso espiritual. Não há nada de errado com o progresso tecnológico, desde que não seja considerado como a suprema missão da humanidade, em detrimento da evolução do espírito. O raciocínio não deve nunca ser içado acima de sua condição de simples ferramenta, do contrário causa danos e cria problemas em assuntos que não lhe dizem respeito (http://on.fb.me/1JPgI8V), dificultando em muito a evolução do espírito, quando não a impedindo totalmente.
Progresso verdadeiro, real, é tão somente progresso espiritual, e este prescinde de conquistas tecnológicas, independe delas. O ser humano poderia perfeitamente ter provado da árvore do conhecimento (http://on.fb.me/1gxzTgI) sem ter ficado “inebriado com seus frutos”, sem ter reverenciado e idolatrado o raciocínio como um bezerro de ouro. Se tivesse procedido dessa maneira, a humanidade ocuparia hoje integralmente o patamar espiritual que dela era esperado, ao lado de seus aparatos técnicos, usufruindo felicidade permanente e jubilosa alegria pela dádiva da vida.
(Conheça a literatura do Graal publicada pela Ordem do Graal na Terra.
Acesse: http://bit.ly/18h6hxk.)