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A idolatria é recorrente na história da humanidade, infelizmente. As formas mudam, mas o pecado permanece o mesmo.
As transgressões ao Primeiro Mandamento (http://on.fb.me/1MDyptq) são tão múltiplas em nossa época, que não é possível listá-las. São muito mais amplas e numerosas do que podem parecer à primeira vista. Abrange, por exemplo, toda e qualquer predileção especial por algo terreno, seja dinheiro, poder, honrarias, bens, objetos e até pessoas, conhecidas ou não. Cada uma dessas escolhas exageradas constitui um ídolo que a criatura humana molda para si e coloca no lugar da veneração mais íntima, devida unicamente a seu Deus. E ela faz isso de modo totalmente descuidado, absolutamente despreocupada com as graves consequências dessa contravenção.
Um Mandamento não é chamado assim por acaso. Como o próprio nome diz, é algo mandatório, que precisa ser cumprido plenamente, para o bem dos próprios destinatários. Mesmo se, no fundo, possa ser visto como um conselho necessário, não pode ser dispensado. Se um Mandamento nos foi dado pelo Onipotente, então precisa ser compreendido em sua totalidade e obedecido em sua integralidade, sem meio termo. O desleixo em relação a isso já é uma falta muito séria, pois indica desinteresse e rejeição em relação à Vontade do Criador. Uma Vontade que, em última instância, contempla apenas a felicidade e a bem-aventurança do ser humano. Contrapor-se a essa Vontade equivale a empenhar-se pela própria infelicidade, significa dedicar-se com afinco para alcançar o infortúnio.
O que uma pessoa alimenta com a sua intuição durante a vida na Terra permanece aderido à sua alma e ela leva consigo para o mundo do Além. Tratando-se de algo elevado e sublime, segura-a e sustenta-a em seus caminhos de desenvolvimento do lado de lá. Tratando-se, porém, de algo baixo e sem valor, pesa em sua alma e puxa-a para baixo, arrastando-a para mundos lúgubres e impedindo o desenvolvimento e ascensão do espírito. Aqui, no mundo de matéria grosseira, o ser humano ainda tem a escolha. Ainda.
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