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“Bem-aventurados aqueles servos a quem o senhor, quando vier, os encontre vigilantes; em verdade vos afirmo que ele há de cingir-se, dar-lhes lugar à mesa e, aproximando-se, os servirá. Quer ele venha na segunda vigília, quer na terceira, bem-aventurados serão eles se assim os achar. Sabei, porém, isto: que se o pai de família soubesse a que hora havia de vir o ladrão, vigiaria e não deixaria arrombar a sua casa. Ficai também vós apercebidos, porque à hora que não cuidais o Filho do Homem virá.” (Lc12:36-40)
Jesus faz menção aqui à época da vinda do Filho do Homem, que traria o Julgamento para a humanidade (http://bit.ly/1iFqykj). Ele adverte aquelas pessoas de sua época para estarem vigilantes, a fim de que quando “este vier e bater à porta, logo a abram”. É a mesma vigilância requerida das dez virgens que aguardavam pela chegada do noivo.
Como Jesus fala àquelas pessoas para se prepararem para um acontecimento futuro, isso indica que elas estariam presentes quando esse acontecimento se realizasse, ou seja, estariam novamente encarnadas na Terra na época em que o Filho do Homem viesse. O ato de bater à porta significa que, assim como aconteceu com a Palavra do Filho de Deus, a Palavra do Filho do Homem também bateria à porta daquelas almas humanas, exigindo entrada. A respectiva pessoa deverá, portanto, abrir a porta de sua alma para a entrada da Palavra de Deus, e deverá ter preparada em si a mesa para isso. Este acontecimento também aparece descrito no livro do Apocalipse: “Eis que estou à porta e bato; se alguém ouvir a minha voz e abrir a porta, entrarei em sua casa e cearei com ele e ele comigo.” (Ap3:20)
Jesus exorta os seres humanos a permanecerem vigilantes, porque não conhecem a época da vinda do Filho do Homem. Se a conhecessem, certamente se preparariam um pouco antes, como o pai de família que vigiaria a casa e colocaria grades na janela se soubesse a que horas viria o ladrão. Mas sabemos pelas palavras de Jesus que a vinda do Filho do Homem é uma certeza. Sobre a profecia da vinda do Filho do Homem, diz Abdruschin em sua obra Na Luz da Verdade (http://bit.ly/1k0vK3n), a Mensagem do Graal:
“Trata-se da profecia da vinda do Filho do Homem, dada como estrela de esperança e, não obstante, também como severa advertência, pelo Filho de Deus, sob os ataques constantes das massas, que por se encontrarem nas trevas logicamente tinham de odiar o portador da Verdade.
A mesma onda de ideias e sentimentos errôneos que já naquele tempo não deixava que se reconhecesse o Filho de Deus como tal, perturbava a compreensão a respeito da importância dessa anunciação, já na ocasião de sua origem. Estava o espírito humano demasiado obscurecido, por demais convencido de si, para poder ainda receber de modo puro Mensagens de Deus tão elevadas. Mensagens que vinham de uma altitude acima de seu próprio círculo de origem resvalavam pelos ouvidos, sem efeito.”
Se as pessoas que ouviram as palavras de Jesus naquela época passassem a viver de acordo com elas, então permaneceriam vigilantes num tempo futuro, e se tornariam aptas a reconhecer o Filho do Homem quando este lhes batesse à porta por meio de sua Palavra.
(Conheça as obras publicadas pela Ordem do Graal na Terra. Acesse: http://bit.ly/ogt-catálogo.)