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Quando fez surgir a maravilhosa obra da Criação, o onipotente Deus deixou impressa nela a Sua vontade na forma de disposições inflexíveis e autoatuantes. Essas disposições, que podem ser denominadas regras ou leis, cumprem automaticamente a Sua vontade perfeita, pouco importando se as criaturas que vivem dentro da obra as reconhecem ou não, se deixam guiar-se por elas ou não.
Contudo, se os seres humanos — que são criaturas como quaisquer outras — procurarem conhecê-las e vivê-las, isso só lhes será de proveito. Aliás, faz parte do processo de desenvolvimento da criatura ser humano interessar-se finalmente pela vontade de Quem lhe concedeu a vida, e procurar viver de acordo com ela. É sinal de respeito e evidência viva de gratidão. Os animais já vivem automaticamente dentro das leis, ninguém precisa ensiná-los. Mas o ser humano dispõe de livre-arbítrio, como característica básica do espírito, de modo que precisa antes direcionar sua própria vontade para conhecer e cumprir essas leis universais. Ele tem primeiro de manifestar-se nesse sentido.
As leis funcionam como uma imensa correnteza que atravessa toda a Criação, e também as criaturas que nela habitam. Traspassam tudo e mantêm tudo. Viver em conformidade com elas equivale a nadar a favor dessa correnteza. Com isso, a vida torna-se aprazível e alegre, plena de reconhecimentos, pois a correnteza ajuda a respectiva pessoa a nadar pela existência, carrega-a para uma evolução espiritual permanente.
O inverso acontece para quem não se importa em conhecer essas leis, ou tenta viver em contraposição a elas. Não conseguirá avançar nem evoluir, já que procura nadar em sentido contrário ao da correnteza, que segue seu caminho imperturbavelmente, não se detendo diante de nada. Um tal nadador inepto não conseguirá sair do lugar, mas ficará cada vez mais cansado em seu esforço inútil, até que, exausto, será arrastado pela correnteza e lançado fora para a margem, o que, no mínimo, lhe causa escoriações dolorosas.
Quanto mais o indivíduo reconhece a necessidade de saber das leis e nadar a favor da corrente, tanto mais bela e facilitada será a sua jornada no percurso do rio da vida. Todo o errado, todo o mal se desviará dele e permanecerá afastado, de modo natural. Não é preciso enfatizar qual deve ser a nossa escolha e a nossa disposição…
Sobre isso, diz Abdruschin em Na Luz da Verdade – a Mensagem do Graal (bi.ly/Mensagem-OGT):
“Honrai finalmente as leis da natureza em sua grandiosidade simples e por isso mesmo sublime, conforme elas realmente são! Sintonizai-vos nelas e vivei de acordo, orientai também vosso pensar dessa forma, vosso atuar, vossos costumes, dentro e fora de vossas famílias; tornai-vos, portanto, naturais no mais puro sentido, então sereis também felizes! A vida doentia fugirá então de vós.”
Com a alma aberta, os sentidos aguçados, e a vontade interior direcionada unicamente para o bem, seremos capazes de reconhecer as leis da Criação e vivenciar a sua atuação, pois a correnteza da vida nos perfluirá e nos conduzirá a uma conscientização espiritual crescente. E, com isso, a vida doentia também fugirá de nós para sempre.
(Conheça as obras publicadas pela Ordem do Graal na Terra. Acesse: bit.ly/livros-OGT.)
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