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Dois conceitos interligados, geralmente mal compreendidos. A gratidão legítima – aquele sentimento intenso, inconfundível, que irrompe na alma e a preenche por inteiro, pode eventualmente ser expressa com palavras de agradecimento, mas não depende delas para se efetivar. Genuína gratidão não surge do agradecimento, mas sim o verdadeiro agradecimento é que provém da gratidão.
Já quem agradece sem sentir gratidão apenas cumpre uma regra rígida de relacionamento social, quando não age com descaso ou até mesmo com hipocrisia intencional. Uma situação muito disseminada nos dias que correm, infelizmente. Acontece com demasiada frequência, em múltiplas situações, sim, até mesmo na oração. Quem recita rezas de agradecimento sem sentir gratidão dentro de si não dá prova de fé, mas de má fé. Deseja, consciente ou inconscientemente, obter alguma coisa em troca da repetição mecânica de fórmulas variadas. Orações prontas só adquirem real valor, só se tornam legítimas, quando proferidas por uma alma que já se encontrava, antes, imersa na mais profunda devoção (on.fb.me/1Vp3WqC).
A gratidão autêntica dirigida ao onipotente Criador já constitui, ela própria, a oração mais perfeita. Não precisa ser aprendida antes, não precisa ser decorada. Uma prece silenciosa, por vezes ornada com uma lágrima, mas impregnada da força da intuição espiritual, é capaz de ascender até os degraus do trono do Todo-Poderoso.
Também não é difícil reconhecer o sentimento de gratidão verdadeiro, pois ele estará sempre associado à mais pura alegria (on.fb.me/1RMogD2). Se a alegria não vier junto, então não é gratidão. A alegria é a expressão natural da gratidão, intuída no íntimo. E tão somente essa gratidão viva pode desencadear o processo que faz descer a bênção a quem é dirigido o correspondente agradecimento. Tudo vivo, tudo automático, como só acontece no funcionamento perfeito das leis inflexíveis da Criação.
Onde a mais pura alegria não constituir a base para o sentimento de gratidão, aí essa expressão terá sido empregada erradamente, e os efeitos retorativos benéficos não poderão atingir o alvo do agradecimento, conforme esclarece Abdruschin em sua obra Na Luz da Verdade (bit.ly/Mensagem-OGT), a Mensagem do Graal:
“Em tais casos ela nunca será capaz de desencadear aquela alavanca que a verdadeira gratidão desencadeia de maneira automática segundo as leis da Criação. A bênção faltará então. Em seu lugar tem de advir confusão.
Tal abuso, porém, é encontrado quase em toda a parte, onde os seres humanos hoje falam de gratidão, de agradecimento.
O agradecimento realmente intuído é um valor de compensação desejado por Deus, que proporciona o equivalente àquele a quem cabe o agradecimento, em obediência à lei da compensação necessária nesta Criação, que só pode ser conservada e beneficiada pela harmonia, que se encontra no cumprimento de todas as leis primordiais da Criação.”
Procuremos agradecer apenas quando o coração falar primeiro em nosso íntimo. Desse modo, os pensamentos e as palavras de agradecimento serão mensageiros da alegria e da paz, pois terão se originado da verdadeira gratidão.
(Conheça as obras publicadas pela Ordem do Graal na Terra. Acesse: bit.ly/livros-OGT.)
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