Tempo de leitura: 2 minutos
São dois extremos. Há aqueles que vivem somente no passado, mergulhados em recordações e imagens nas quais desempenharam possivelmente um papel de certa relevância, mas que deixam com isso de viver no presente (bit.ly/3t4FWSe). É um grande contingente. Na outra ponta o número não é menor. São os que vivem unicamente no futuro, depositando nele todos seus anseios e esperanças, deixando igualmente de vivenciar o presente, de experimentar a realidade do aqui e agora.
Naturalmente, podemos fazer planos para o futuro e trabalhar para que se realizem, mas sem mergulhar em esperanças vãs de um dourado porvir, envoltas em devaneios. Podemos, do mesmo modo, extrair ensinamentos e reconhecimentos do passado, porém sem nos prender a ele. A vida acontece unicamente no presente, somente nele o espírito humano vivencia o que necessita e consegue desenvolver-se tal como lhe está previsto.
Devemos nos espelhar principalmente na infantilidade pura evidenciada por crianças boas (bit.ly/3345CUj), a quem o Mestre tomou como exemplo e nos exortou a sermos como elas (bit.ly/30NfRsC). Crianças boas vivem naturalmente no presente, vivenciando e haurindo em plenitude cada momento de suas intensas vidinhas. Naturalmente, isso não significa que, na fase adulta, vamos negligenciar o futuro e desprezar o passado, mas sim que devemos assimilar integralmente na intuição as vivências que experimentamos no tempo presente.
Segue um trecho da dissertação “Vivei o Presente!”, da Mensagem do Graal de Abdruschin (bit.ly/Mensagem-OGT).
“Observando-se os seres humanos, verificam-se diversos setores. Uma parte vive exclusivamente no passado. Quer dizer, começam a compreender algo somente quando já passou. Acontece, pois, que nem podem alegrar-se de fato com algo que ocorre, nem intuir toda a gravidade de uma coisa. Só depois é que começam a falar disso, a entusiasmar-se ou a entristecer-se com isso. E nesse repetido falar somente sobre aquilo que pertence ao passado, sentindo-se bem nisso ou lastimando-se, negligenciam sempre de novo o que ocorre no presente. Só quando se tornou velho, passado, é que começam a apreciá-lo.
Outra parte, por sua vez, vive no futuro. Constantemente desejam e esperam somente do futuro e esquecem, assim, que o presente tanto lhes tem a oferecer; esquecem igualmente de agir de tal modo, que muitos de seus sonhos referentes ao futuro poderiam se tornar realidade.
Ambas as partes, às quais pertence a grande maioria dos seres humanos, na realidade praticamente nem têm vivido na Terra. Malbaratam seu tempo terreno.
(…) Deve-se, sim, também pensar no passado, a fim de extrair dele ensinamentos, bem como sonhar com o futuro, a fim de receber estímulo, mas viver plenamente consciente deve-se apenas no presente!”
Roberto C. P. Junior
• Confira os posts sonorizados desta página em nosso canal no YouTube: bit.ly/ODSA-YT.
• Conheça as obras publicadas pela Ordem do Graal na Terra: bit.ly/livros-OGT.