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Antigo provérbio chinês assevera: “Um pouco de perfume sempre fica nas mãos de quem oferece flores.” E é verdade… Quando damos algo a alguém de coração aberto estamos, na realidade, dando um presente a nós mesmos. Sim, porque pela atuação da Lei de Retorno ou Lei da Reciprocidade, aquilo que damos a outrem sempre regressa a nós mesmos (bit.ly/3bjVLb4).
Não importa o tamanho nem o valor do presente. Pode tratar-se, inclusive, apenas de uma boa palavra num momento difícil, de um pensamento puro visando a uma melhoria, ou ainda de uma intuição radiosa de fortalecimento. Não importa. Mesmo uma flor aparentemente desperfumada deixará algum rastro perfume em nossas mãos, pois o que conta é que o presente tenha sido dado visando ao bem do semelhante, única e exclusivamente.
Aliás, esse é o ponto central no ato de presentear. Se a nossa vontade não visar unicamente ao bem do próximo, então o que lhe ofertamos com nossos pensamentos e sentimentos não será belo nem perfumado. Mesmo vistosos presentes materiais não poderão ser mensageiros de alegria, porque o que está por detrás dele não é legítimo. Em suma, não serão mais dádivas, mas, bem ao contrário, uma espécie de “despresentes” malcheirosos, que igualmente retornarão a nós mesmos, mais cedo ou mais tarde, por efeito da mesma Lei da Reciprocidade.
No caso de vontade boa, de interesse genuíno pelo nosso semelhante, não faz diferença o tipo do presente, mas sim a atitude de doar algo desinteressadamente. Desse modo, o fio da boa ação já ficará afixado em nós, e ele formará o caminho para que a reciprocidade nos traga de volta as bênçãos com que agraciamos uma pessoa. Se hoje esse ato ocorre apenas raramente, em situações bem específicas, no futuro será diferente. Após a conclusão do atual processo de depuração mundial, o trato mútuo terá mudado para sempre. Nessa época, que não está distante, a alegria do nosso semelhante será a nossa própria, e a nossa será também a dele.
“Com relação ao seu próximo, viverá no futuro exclusivamente para a alegria dele, assim como também este em relação a ele, e não sentirá inveja nem cobiça por aquilo que ainda não possui.” [Abdruschin – Na Luz da Verdade (bit.ly/Mensagem-OGT)]
Roberto C. P. Junior
(instagram.com/robpucci/)
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