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Verdadeiro amor ao próximo não pode brotar num coração sem compreensão. E compreensão pelo próximo se evidencia por um interesse genuíno, sem outras intenções que não entendê-lo e auxiliá-lo onde possível. Tal interesse, porém, só pode surgir quando o portal da alma de quem deseja auxiliar está aberto para receber as impressões que chegam de fora, de modo a poder assimilar as experiências vividas pelo seu semelhante. Somente assim é possível se colocar no lugar do outro, compreendê-lo, amá-lo e respeitá-lo. Somente assim é possível realmente “amar o próximo como a si mesmo”, como exortou o maior dos Mestres.
Diz Abdruschin em Na Luz da Verdade, a Mensagem do Graal (bit.ly/Mensagem-OGT):
“Com vossa maneira de ser, deveis dar ao vosso próximo! Não, por acaso, com dinheiro ou bens. Pois assim os pobres ficariam privados da possibilidade de dar. E nesse modo de ser, nesse ‘dar-se’ no convívio com o próximo, na consideração, no respeito que vós lhe ofereceis espontaneamente, está o ‘amar’ de que nos fala Jesus, está também o auxílio que prestais ao vosso próximo, porque nisso ele se torna capaz de modificar-se por si mesmo ou prosseguir em direção ao alto, porque nisso ele pode fortalecer-se.”
Contudo, se o portal da alma de quem pretende cumprir essas palavras estiver fechado já há tempos, será difícil abri-lo, e cada vez mais. Quanto mais tempo trancado, tanto mais difícil de abrir. E se um tempo demasiado tiver passado assim, então ele de modo algum poderá ser aberto, nem com a mais reluzente chave da boa vontade, pois não será possível sequer encontrar a fechadura, já totalmente encoberta pela teia do egoísmo durante décadas.
Roberto C P Junior (instagram.com/robpucci/)
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