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Ao longo de centenas de milhares de anos, nosso cérebro anterior cresceu desmesuradamente, ocupando quase toda a caixa craniana. Enquanto o cérebro do raciocínio crescia, o cerebelo encolhia, a ponto de hoje representar não mais do que 10% do volume total do encéfalo.
Ambos os cérebros, porém, não deveriam ter volumes tão díspares, em obediência à lei do equilíbrio. O cerebelo nem seria um “cerebelo” propriamente, mas apenas o cérebro posterior, isto é, o que se localiza na parte posterior do crânio, e com um volume equivalente ao do cérebro anterior, que também não seria hipertrofiado, como acontece hoje. É este o “pecado hereditário”, que se desenvolveu como consequência do “pecado original”, que consistiu em se deleitar com o fruto da árvore do conhecimento (http://on.fb.me/1gxzTgI).
Apenas no ser humano o cerebelo é muitas vezes menor que o cérebro anterior. Nos animais, em particular nos mamíferos, vemos que a diferença de volume entre cérebro e cerebelo é muito menos acentuada. Neles, o cerebelo é a ponte para a alma, que se fortalece cada vez mais por meio de experiências colhidas na vida terrena.
Nos seres humanos, porém, a função do cerebelo é constituir a ponte para o espírito, permitindo a transmissão da vontade espiritual na matéria visível. Uma ponte, infelizmente, completamente atrofiada, quase intransponível, intransitável.
A culpa pelo atual estado de alheamento em relação às coisas espirituais é nossa mesmo, e vem já de milênios.
(Conheça as obras publicadas pela Ordem do Graal na Terra. Acesse: http://bit.ly/18h6hxk).