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A imagem dessa árvore maravilhosa evoca a descrição da “árvore da vida” feita por um antigo sábio da Caldeia, de nome Aphek.
A árvore da vida é de “vital” importância para a criatura humana, apesar de a humanidade nada saber de sua forma e localização. Os povos antigos tinham exato conhecimento dela; sabiam que não se tratava de nenhum conceito abstrato e sim de uma árvore real, embora não localizada na matéria visível.
Essa árvore da vida, aliás, também aparece na Bíblia e, curiosamente, apenas no primeiro e no último livros: Gênesis e Apocalipse (cf. Gn2:9;3:22,24; Ap2:7;22:2,14,19). O fato de aparecer justamente no início e no final da Bíblia deveria sinalizar aos pesquisadores o grau de relevância dessa árvore extraordinária, tema difundido também em muitas mitologias antigas.
Segue a descrição do sábio caldeu Aphek, transcrita por Roselis von Sass no livro A Grande Pirâmide Revela Seu Segredo (http://bit.ly/1iUQ2dT):
“Vendo os rostos atentos de seus ouvintes, Aphek resolveu falar da mesma maneira como falava aos seus alunos nas aldeias. Pois os que estavam à sua frente também eram alunos.
— Devo falar agora de uma árvore da qual não apenas nós, mas também outros povos têm conhecimento. É a árvore do Universo, que carrega os áureos frutos da vida.
No reino dos grandes dschedjins – sabeis que esse reino se encontra abaixo dos campos de paz – cresce essa extraordinária árvore. Seu tronco compõe-se de vários troncos gigantes, e seus galhos cobririam nosso pequeno planeta Terra, tão grande ela é. É uma árvore isolada, no meio de uma planície de musgo verde-brilhante, como veludo. A folhagem também é verde. Aliás, de um verde indescritivelmente belo e brilhante. O colossal tronco, que nem cem pessoas poderiam abraçar, é vermelho, e vermelhas são também as suas maravilhosas flores. Os frutos áureos amadurecem dentro das grandes flores vermelhas. As cores dessa árvore têm sons. Sua irradiação assemelha-se a transparentes véus de neblina de ouro.
O mistério dessa árvore única, porém, se encontra nas raízes. Essas raízes, cujas extremidades penetram em todo o nosso sistema planetário, são transparentes como vidro, possuindo dupla função. Estão ao mesmo tempo dando e recebendo.
Essa árvore também é denominada, muitas vezes, “árvore da vida”, pois a força do amor dos mais altos e mais fortes dschedjins, que criaram e continuam criando nossos mundos, flui doando através dos incontáveis e misteriosos canais de raízes.
Essa força liga os seres humanos terrenos à pulsação da natureza, proporcionando-lhes calor e ardor. Ela constitui um estímulo para todos os que se esforçam para um futuro elevado no reino dos espíritos.
Aphek fez uma pausa. Seus ouvintes, como que hipnotizados, haviam assimilado e compreendido cada uma de suas palavras. Todos eles, inclusive Siptha, admiravam sua voz sonora e a facilidade com que encontrava as palavras que lhe possibilitavam expressar claramente o seu saber.”
Abaixo, a continuação da descrição de Aphek sobre a árvore da vida, agora em nosso tempo, que corresponde ao término do período concedido para o desenvolvimento humano:
“Nossos videntes também viram a árvore da vida, quando os elevados guias espirituais lhes mostraram as imagens finais do destino humano e o sarcófago vazio. Essa maravilhosa e única árvore estava ressecada, salvo uma pequena parte. Seus frutos e flores estavam espalhados pelo chão, murchos. A árvore ressecada é o testemunho de que na época do Juízo a maior parte dos seres humanos estará separada das irradiações divinas do amor e dos dschedjins.”
(Conheça as obras publicadas pela Ordem do Graal na Terra. Acesse: http://bit.ly/18h6hxk).