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“A serpente mordendo a própria cauda é um símbolo antiquíssimo. Pela primeira vez foi revelado a um clarividente, agraciado em poder ver a queda da Atlântida.
Apesar de residir num país muito distante, esse horrível acontecimento por ele visto impressionou-o tão profundamente, que perdeu toda a fé e confiança na humanidade. Fechou o recinto de devoção, onde exercia as funções de sacerdote, e negou-se a transmitir aos seres humanos as revelações recebidas…
Desesperado, olhava para o futuro da humanidade, sofrendo terríveis dores anímicas. Certa manhã ouviu a voz que lhe era tão conhecida, chamando-o pelo nome… Assustou-se e, prostrando-se ao solo, cobriu a face. Nada queria ver nem ouvir… Os seres humanos, de qualquer forma, haveriam de sucumbir em seus pecados…
Apesar de sua repulsa, viu uma mão luminosa dobrando uma serpente de ouro, formando um círculo e colocando a outra extremidade para dentro da boca da serpente… A seguir, apareceu outra mão luminosa, formando alguns signos no círculo formado pelo corpo da própria serpente…
Quando o clarividente soube o significado do círculo, formado pela serpente, e dos signos, sentiu profundo arrependimento por sua fraqueza de ânimo. Através da serpente dobrada foi-lhe revelado que, no fim, as trevas destruir-se-ão…”
Roselis von Sass
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