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Além de filósofo, o francês Blaise Pascal (1623 – 1662) foi também físico, matemático e teólogo. Suas contribuições para as ciências exatas foram inúmeras, a ponto de ter sido homenageado com a unidade padrão de pressão: o “Pascal” (Pa). Quando tinha dezoito anos, inventou a primeira máquina de calcular mecânica, chamada “Pascalinne”, antepassada remota dos computadores.
Em 1654, escapou da morte num acidente de carruagem numa das pontes de Paris, e a partir daí decidiu se dedicar à filosofia e religião. De saúde frágil, compôs uma prece intitulada “Oração para pedir a Deus a graça de fazer bom uso das enfermidades”. Suas ideias religiosas constituíram a base para uma grande obra filosófica, a que deu o nome de “Pensées” (Pensamentos), um compêndio de reflexões acerca do sofrimento humano e da fé no Criador.
Em relação à filosofia, Pascal foi uma exceção absoluta em sua época. Enquanto os pensadores de então viviam exclusivamente da herança de Descartes, que defendia o racionalismo e a especulação lógica, fria e precisa, para toda e qualquer forma de ciência, Pascal se contrapôs totalmente a isso. Segundo ele, o método geométrico era válido para as ciências exatas, mas não para as humanas. Sustentava que Descartes havia exagerado na função do aspecto intelectivo e da importância da razão, negligenciando totalmente o fator afetivo e subestimando a contribuição do coração. Algumas de suas frases comprovam que Pascal deixava a intuição falar por primeiro dentro de si:
• “A consciência é o melhor livro de moral, e o que menos se consulta.”
• “É o coração que sente Deus, não a razão.”
• “O último esforço da razão é reconhecer que existe uma infinidade de coisas que a ultrapassam.”
• “Uma gota de amor é mais do que um oceano de intelecto.”
• “A nossa dignidade consiste no pensamento. Procuremos pois pensar bem, pois nisso reside o princípio da moral.”
• “A grandeza de uma pessoa está em saber reconhecer sua própria pequenez.”
• “Ninguém é tão ignorante que não tenha algo a ensinar, e nem tão sábio que não tenha algo a aprender.”
• “O coração tem razões que a própria razão desconhece.”
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