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Esta é uma das parábolas mais significativas de Jesus. Mostra, de maneira inequívoca, o que se espera da atuação do ser humano na Criação. O homem que ao ausentar-se do país confia seus bens aos servos, é a imagem do Criador depositando nas mãos dos seres humanos a administração da parte material da Criação.
A pessoa que realmente se movimenta espiritualmente não deixará permanecerem estagnados esses dons que recebeu, ao contrário, fará uso deles com todo o afinco de que for capaz, de modo a produzir frutos em abundância. Tanto o servo que recebeu cinco talentos como o que recebeu dois saíram imediatamente a negociar com eles; não perderam tempo para produzir os frutos correspondentes.
O senhor veio ajustar contas com os seus servos depois de “muito tempo”. Esse longo tempo corresponde ao período concedido para o desenvolvimento espiritual do ser humano. Tal período foi, de fato, muito longo, da ordem de milhões de anos. Na época atual, da prestação de contas (http://on.fb.me/1dSlfiQ), cada qual já poderia e deveria estar plenamente desenvolvido, pronto a entregar ao seu Senhor o produto da aplicação certa dos talentos a ele doados, os dons que lhe foram confiados outrora, portanto o retorno do investimento nele feito pela Luz.
Ambos os servos fizeram uso acertado de seus dons, e entregaram orgulhosos ao seu senhor o produto multiplicado da aplicação diligente deles. Já o servo que recebeu um talento deixou adormecer dentro de si o único dom que recebeu, não gerou nenhum benefício com ele, e por esse motivo até mesmo esse seu dom unitário lhe foi tomado.
A imagem do talento do servo negligente sendo dado ao que já tinha dez indica a efetivação autônoma da Lei de Atração da Igual Espécie (http://on.fb.me/1IMhHLg), que faz refluir automaticamente força intensificada a quem faz uso certo das dádivas recebidas, de modo a reforçar ainda mais a disposição deste em fazer o bem e gerar boas obras. Assim, “a todo o que tem se lhe dará, e terá em abundância, mas ao que não tem até o que tem lhe será tirado” (Mt25:29).
“E o servo inútil lançai-o para fora, nas trevas” (Mt.25:30). É de se perguntar aqui como é possível, depois de uma frase dessas, que ainda haja quem afirme que basta aceitar Jesus como Salvador para ser içado confortavelmente aos céus, libertado de todos os pecados…
Sem esforço pessoal no sentido da própria evolução, sem uma movimentação contínua e muito enérgica rumo ao alto, ninguém sobe um milímetro sequer no caminho que conduz ao Paraíso.
(Conheça a literatura do Graal publicada pela Ordem do Graal na Terra.
Acesse: http://bit.ly/18h6hxk.)