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No ano de 1513, o diplomata inglês Thomas More escreveu uma obra a que deu o nome de “Utopia”, fascinado que estava, segundo consta, pelas vívidas descrições do navegante Américo Vespúcio sobre a ilha de Fernando de Noronha, na costa nordeste do Brasil. Ele criou o nome com base na expressão grega “ou-topos”, que significa “lugar nenhum”, ou “lugar que não existe”, que também é um trocadilho com o termo semelhante “eu-topos”, cujo sentido é “lugar bom”.
More imaginou uma sociedade perfeita, onde não haveria nenhum conflito, nenhuma doença, penúrias e males de qualquer espécie, na qual todos seriam completamente felizes e ricos, embora ninguém fosse dono de nada. A riqueza seria distribuída igualitariamente entre todos.
O tempo, porém, cuidou de mostrar que o socialismo preconizado na obra, e seu irmão mais raivoso, o comunismo, eram, realmente, ideias de todo utópicas, ilusões inexequíveis, mitos impraticáveis. No entanto, a Utopia de More não estava totalmente equivocada, porque um lugar como ele imaginou já existiu de fato, sem, contudo, abrigar nenhuma conotação socialista.
Na verdade, não apenas um lugar, mas sim houve sete locais, espalhados pela Terra, nos quais seres humanos felizes e sábios viveram na mais completa harmonia entre si e com a natureza, e isso durante muitos milhares de anos. Foi numa época extremamente remota, tão remota que nenhum resquício arqueológico desse período chegou até nós. Milhões de anos nos separam desse tempo, em que os primeiros seres humanos pisaram na Terra outrora paradisíaca, para começarem seu longo aprendizado na escola da vida e promoverem a evolução de seus espíritos (http://bit.ly/1oCuD9U).
A Utopia de um reino de felicidade incomparável já existiu, sim, num passado longínquo, e tornará a existir num futuro não muito distante, quando o atual processo de depuração global estiver concluído.
Será o tempo em que a pureza será a soberana em toda a Terra, pois nada de diferente surgirá então dos pensamentos, palavras e atos dos seres humanos que puderem estar aqui nesse tempo vindouro. Seres humanos renovados, renascidos em si mesmos, que viverão apenas para a alegria dos seus semelhantes, cumprindo da forma mais natural o “ama teu próximo como a ti mesmo”. E isso não é nenhuma utopia.
(Conheça a literatura do Graal publicada pela Ordem do Graal na Terra.
Acesse: http://bit.ly/18h6hxk.)