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No mundo, tudo é impulsionado para o desenvolvimento contínuo, em permanente movimentação. Movimento progressivo, de modo natural. A teoria da evolução das espécies, postulada por Darwin, só fez comprovar que tudo na obra do Criador, aí incluídas Suas criaturas, encontram-se dentro de um permanente movimento impulsionador, rumo ao desenvolvimento e aperfeiçoamento ininterruptos.
Tudo?… Não, nem tudo. Para as criaturas dotadas de livre-arbítrio, como é o caso do ser humano, isso só se verifica quando este se insere incondicionalmente, por vontade própria, dentro das leis da Criação. Caso decida não observá-las, então permanecerá estagnado e, na sequência inevitável de sua vontade errada, decairá em seu desenvolvimento anímico e espiritual (http://on.fb.me/1edZoS9).
Estamos na Terra para aprendermos por meio de vivências e, assim, desenvolvermos nosso espírito, o nosso “eu” mais profundo (http://on.fb.me/1ZtvIBJ). Este é o objetivo primordial, a meta suprema de cada vida terrena e também nos mundos do Além. Para tal meta seguem aqueles indivíduos que se movimentam espiritualmente, que, portanto, se inserem sabiamente nas leis universais que tudo impulsionam para o desenvolvimento.
Enquanto estivermos aqui na Terra detemos a prerrogativa, ou melhor, o dever de buscar o desenvolvimento de todo o nosso ser, tanto em âmbito físico como espiritual. No âmbito físico, devemos observar a adequada alimentação e movimentação, tanto para o corpo como para a mente. Para a mente, significa fomentar a cultura, sem atulhá-la de coisas inúteis. Uma pessoa que se preocupa em lapidar a própria cultura demonstra respeito e gratidão para com seu Criador, pela dádiva da vida. Ela busca angariar cultura para que, desse modo, possa contribuir de modo mais eficaz para o desenvolvimento do ambiente terreno.
Por outro lado, de nada vale obter cultura somente para si, acumulando quantidades e quantidades de conhecimentos e informações. Este é um procedimento egoísta, típico de quem busca deleitar-se com o prazer do conhecimento. Não é diferente daquele que junta o máximo bens e valores apenas para usufruir da própria riqueza (http://bit.ly/1MtUHik). Ou do prazer que um glutão experimenta diante de uma mesa farta.
Quem busca obter cultura só pela cultura mostra estar submetido às diretrizes do seu raciocínio, e não mais da intuição, que é a voz do espírito. Tal pessoa sentir-se-á engrandecida com sua cultura aumentada, procurará enaltecê-la com um palavreado difícil e exteriorização de conceitos complicados. Desprezará também tudo o que é simples, sem poder compreender jamais que a verdadeira grandeza reside unicamente na simplicidade.
Assim como o dinheiro, a cultura só adquire real valor quando utilizada para o progresso do ambiente e dos semelhantes. Aquele que busca aculturar-se para colaborar na evolução da humanidade nunca desprezará o que é simples, nem tampouco se expressará de modo difícil. Pelo contrário. Tornará acessível a um grande número de pessoas, com conceitos simples (não simplórios), o que pôde assimilar de conhecimento útil.
Fomentar a cultura própria em prol do bem geral constitui uma importante parcela do processo de enobrecimento de um espírito humano.
(Conheça a literatura do Graal publicada pela Ordem do Graal na Terra. Acesse: http://bit.ly/ogt-catálogo.)