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Na Criação tudo é evolução, tudo está condicionado ao progresso e desenvolvimento permanentes. Evolução, porém, somente se efetiva por meio da movimentação. Onde não há movimento, logo surge estagnação, deterioração e retrocesso. O ser humano não é nenhuma exceção. Também ele está sujeito a essa necessidade de evolução permanente, a qual ocorre quando se insere naturalmente na Lei do Movimento (bit.ly/2z6d4gr).
O espírito humano que se desenvolve continuamente torna-se assim cada vez mais belo e mais luminoso (on.fb.me/1e9K74T), difundindo bênçãos ao seu redor, enobrecendo tudo o que com ele entra em contato. Dessa evolução permanente faz parte também as suas crenças. Essas não devem e nem podem permanecer estagnadas, presas a conceitos rígidos, ao contrário, também devem progredir juntamente com ele (bit.ly/2jiXIym).
Quando Cristo trouxe sua Mensagem de salvação, exigiu das criaturas humanas daquela época inicialmente apenas fé e confiança em suas palavras, pois a imaturidade delas não possibilitava uma compreensão mais aprofundada dos fenômenos na Criação e das leis que a governam. Isso, porém, não significa que elas devessem continuar apenas acreditando nas palavras do Salvador, mas sim, progredindo, deveriam tornam-se também convictas delas. A convicção é o próximo degrau acima do patamar em que repousa a fé. Um degrau que só pode ser alcançado pela vivência, na movimentação contínua do espírito que se esforça continuamente em ascender.
Em sua obra Na Luz da Verdade, a Mensagem do Graal (bit.ly/1k0vK3n), Abdruschin aborda esse aspecto tão importante: “Embora Cristo tivesse exigido, da imaturidade de outrora, apenas crença em sua Palavra, dessa maneira solicitava, pois, dos que tinham vontade sincera, que essa crença inicial também se tornasse ‘viva’ neles! Isso significa que aí chegassem à convicção. Pois quem seguisse confiante a Palavra dele, nesse a evolução espiritual prosseguiria novamente, e ele teria de chegar com isso lentamente, durante o desenvolvimento, da crença à convicção do que fora dito por Cristo.”
A verdadeira convicção advém da fé, como um progresso natural do desenvolvimento espiritual, mas ela, a convicção, não pode ser adquirida mediante estudos intelectivos, e sim pelo crescente reconhecimento do funcionamento das leis da Criação. Foi esse ensinamento que Jesus transmitiu em Sua Palavra – particularmente por meio de parábolas –, para a qual exigiu então a fé. No entanto, o necessário aprofundamento nos conceitos trazidos por ele, até chegar à convicção plena de sua veracidade, é atribuição do próprio ser humano.
(Conheça as obras publicadas pela Ordem do Graal na Terra. Acesse: bit.ly/livros-OGT.)